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Bahia

Exportações na Bahia registraram crescimento de 19% em janeiro de 2022

Valor chegou a US$ 734,2 milhões, recorde para o mês desde 2012

Por Da Redação
Ás

Exportações na Bahia registraram crescimento de 19% em janeiro de 2022

Foto: Divulgação

De acordo com informações da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), as exportações baianas apresentaram uma alta de 18,9% durante o mês de janeiro, na comparação com o mesmo período do último ano.

Ao todo, o valor atingido foi de US$ 734,2 milhões, um recorde para o mês desde 2012. No entanto, ainda assim, a balança comercial apresentou um déficit de US$ 787,7 milhões, devido ao incremento significativo das importações, que permanecem em alta, chegando a US$ 1,5 bilhão em janeiro, crescimento de 123,1% comparadas a igual mês de 2021.

Nas compras externas, que permanecem altas, os principais itens são de energia, fertilizantes e medicamentos, seguindo a linha dos últimos meses de 2021.

Somente o Gás natural Liquefeito (GNL), usado para abastecer as usinas termoelétricas, teve aumento nas compras de 15.492% em janeiro, já os combustíveis como um todo registraram alta de 262,5% e corresponderam a 75,2% das importações baianas em janeiro.

Nas exportações, houve uma alta expressiva dos embarques de soja e derivados (235%). Como resultado, as exportações agropecuárias totais aumentaram 62,5% no mês. Já as exportações da indústria extrativa recuaram 58,5%, abaladas por reduções das vendas de magnesita e metais preciosos. A indústria de transformação acusou crescimento de 21%, sempre comparando-se ao mesmo mês de 2021.

Mesmo líder de destino, as exportações para a China em janeiro caíram 24,1%, com perda de fôlego nos embarques de celulose, algodão, minerais e carnes de animais das espécies cavalar.

No entanto, segundo a SEI, nenhum dos resultados de janeiro devem ser considerados como tendência, já que o ano de 2022 terá exportações ainda beneficiadas por preços de commodities relativamente altos, mesmo com acomodações, e por importações impactadas por demanda doméstica baixa, ainda que pressionada por inflação global e demanda por itens do grupo da energia.

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