Exposição “Chorão Eterno 10 anos” destaca parte da trajetória do eterno vocalista do Charlie Brown Jr.

Em comemoração ao Dia Mundial do Rock, 13 de julho, a Galeria do Rock teve como destaque a abertura da exposição “Chorão Eterno 10 anos”, organizada pela Non Stop Produções e Alexandre Magno Abrão (filho do saudoso cantor e compositor Chorão). A mostra destaca objetos pessoais, como sua guitarra, prêmios e CDs que traçaram a carreira do artista, além da camisa que o cantor usou no Rock in Rio Lisboa e outros itens.

Para marcar a inauguração oficial, a organização do evento presenteou o público com pocket show do cantor DZ6, que interpretou Chorão durante o musical “Dias de Luta, Dias de Glória’, levando os fãs ao delírio. A ocasião marcou ainda, o lançamento da edição limitada do tênis Qix, em homenagem ao cantor e compositor nascido na cidade de Santos, litoral paulista.

Em entrevista, Alexandre Abrão, filho do cantor Chorão e organizador da exposição, conta sobre o misto de sentimentos que representa a exposição. “É um momento muito difícil para mim e para o pessoal, 10 anos sem ele, sem receber uns tapas na cabeça, agindo como pai sabe? Ao mesmo tempo, faz 10 anos da entrada dele para a eternidade né”, disse emocionado.

César Terzi- Fã do artista

Xande enalteceu a relevância das músicas do pai e destacou o impacto de suas letras para as antigas e novas gerações de fãs. “Encontrei aqui uma garota de 16 anos, muito emocionada que fez questão de me abraçar. Como fazem 10 anos que meu pai se foi, essa menina tinha 6 anos na época, não acompanhou a trajetória e nem deve ter lembranças dele vivo. O público pode conferir um pouco da história do Chorão, as memórias dele, e para mim  poder  apresentar isso é uma honra”, explica.

Para César Terzi, médico e fã da banda Charlie Brown Jr, a exposição serve para reafirmar que a obra de Chorão é atemporal e atinge todas as idades e relembra quando recebeu a notícia do falecimento do cantor. “Basta olhar para essa imensa fila de pessoas que estão aqui para ver o evento, tem pessoas de todas as idades. Claro, a geração ali dos anos 2000, hoje com seus 30 a 40 anos, foi diretamente influenciada pelos versos do Chorão, mas também é possível ver uma turma mais jovem, igualmente apaixonada e perpetuando a palavra do canto. Eles ainda escutam, comentam e vão continuar falando sobre, perpetuando assim o movimento iniciado pelo Charlie Brown”, pontua.