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Fachin afirma que ataques que buscam desestabilizar 'tabuleiro democrático' ofendem a Constituição

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu grupo de advogados bolsonaristas para tratar do processo eleitoral

Por Da Redação
Ás

Fachin afirma que ataques que buscam desestabilizar 'tabuleiro democrático' ofendem a Constituição

Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE

O ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou que as falas contra as instituições eleitorais para a "desestabilização do tabuleiro democrático" ofendem a Constituição. A declaração foi realizada nesta segunda-feira (8) à um grupo de advogados bolsonaristas que pediram o encontro com o ministro para tratar do processo eleitoral.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem realizado falas contra ministros do TSE e colocado em dúvida o resultado das eleições presidenciais de outubro.

“O ataque às instituições eleitorais como pretexto para a repartição de cólera e para a desestabilização do tabuleiro democrático ofende, frontalmente, inúmeros preceitos constitucionais. Permanecerá, portanto, repelido, de acordo com a legalidade, pelo Poder Judiciário, seja no papel de esclarecimento à sociedade, seja no exercício jurisdicional, tendente à efetivação do esquema normativo de responsabilização”, disse Fachin.

O ministro informou que a Justiça Eleitoral vai atuar para evitar que a divulgação de informações falsas sobre fraude nas eleições coloque em risco a escolha da população na votação de outubro. Fachin ressaltou o impacto negativo que as "fake news" produzem para as instituições e a sociedade.

“É preciso assinalar que a retórica incendiária baseada em desinformação viola o direito e produz efeitos sociais extremamente nocivos, semeando a conflituosidade, colocando instituições e pessoas em rota de colisão, e atraído a perspectiva de violência em diversos níveis”, acrescentou.

O presidente do TSE reafirmou o compromisso da Justiça em assegurar o respeito à vontade do eleitor: “A Justiça Eleitoral, nesse panorama, atuará de modo firme, a evitar que as pseudoafirmações de fraude comprometam a paz e a segurança das pessoas e arrisquem a eficácia da escolha popular”.

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