Família de brasileira que caiu em vulcão na Indonésia denuncia interrupção no resgate categorizado como 'lento, sem planejamento'

A família da publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, jovem que está desaparecida após cair em uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, divulgou nas redes sociais, nesta segunda-feira (23), que as equipes de busca locais interromperam novamente as buscas pela jovem, e que não possuem atualização sobre o estado da vítima.

Segundo a família, por volta das 16h do horário local, do domingo (22) [5h em Brasília, nesta segunda-feira], o resgate foi interrompido por conta de condições climáticas no local, além dos responsáveis pelo resgate já terem afirmado que suspenderiam as buscas ao entardecer, pois não operam a noite.

Ainda conforme publicado no perfil do Instagram designado a informar atualizações sobre o caso, a família diz que Juliana despencou por 600 metros no desfiladeiro, enquanto as buscas só avançaram 250 metros e não percorreu nem metade da distância para encontrar a jovem.

Como o avanço das buscas foi insuficiente, os familiares de Juliana negam que ela tenha recebido quaisquer ajuda com mantimentos, e alegam que o vídeo divulgado nas redes sociais onde a jovem aparece recebendo auxílio de equipes de resgate foi forjado.

Na publicação ainda foi criticado o despreparo da equipe do parque ao afirmar que "aparentemente é padrão nessa época do ano que o clima se comporte dessa forma, eles têm ciência disso e não agilizam o processo de resgate! Lento, sem planejamento, competência e estrutura!”

O resgate já havia sido interrompido no domingo (22), também devido às condições climáticas difíceis na região, que estava com muita neblina.

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