Famílias pressionam Netanyahu por trégua após Hamas liberar reféns
O movimento radical palestino Hamas libertou 105 reféns no final de novembro
Foto: ONU/Ilustrativa
O movimento radical palestino Hamas libertou 105 reféns no final de novembro, durante uma trégua de seis dias na guerra contra Israel. Em troca, buscaram a libertação de dezenas de prisioneiros palestinos nas cadeias israelenses. No entanto, as famílias dos reféns restantes intensificaram a pressão sobre o governo de Benjamin Netanyahu, pedindo uma nova pausa nas hostilidades. As informações são da Agência Brasil.
Conversações recentes entre o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, e mediadores egípcios no Cairo não resultaram em um acordo. Haniyeh afirmou que não haverá mais libertações de reféns sem um cessar-fogo permanente. Enquanto isso, Netanyahu mantém sua postura pública de continuar a guerra até a erradicação do Hamas.
Na região de Jabalia, no norte de Gaza, o Crescente Vermelho da Palestina relata que as forças israelenses continuam a cercar o centro de ambulâncias da instituição. O local enfrenta intensos bombardeios e tiros, tornando as unidades hospitalares na área verdadeiros "hospícios", segundo Sean Casey, chefe da Organização Mundial da Saúde.
As negociações diplomáticas para um novo cessar-fogo, proposto pelos Emirados Árabes Unidos, serão retomadas sob tensão nesta quinta-feira. Os Estados Unidos buscam garantir que a chegada de ajuda humanitária a Gaza não seja prejudicada pelos acontecimentos na sede da ONU, em Nova York, como afirmou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.