Faraó dos Bitcoins tinha grupo para ameaçar e eliminar concorrentes, aponta investigação
Glaidson Acácio está preso no Complexo de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro; a esposa dele está foragida

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Uma investigação das forças de segurança do Rio de Janeiro e do Ministério Público apontaram que Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como faraó dos bitcoins, administrava um grupo de inteligência para identificar, monitorar e executar concorrentes do mercado de pirâmide financeira e criptomoedas.
A operação Egito, realizada na semana passada, descobriu o esquema através de conversas e mensagens de telefone de Glaidson. Integravam o grupo agentes de segurança na ativa e aposentados.
Como mostram as investigações, parte dos recursos com criptomoedas e pirâmides financeiras eram destinados ao aluguel de carros, compra de armas, pagamento de seguranças e contratações de detetives e pistoleiros para garantir o monopólio em Cabo Frio, na região dos lagos, onde funcionava a empresa de Glaidson, a Gass Consultoria
O chamado faraó dos bitcoins já é réu em duas ações que envolvem tentativa de homicídio e homicídio. Um dos alvos morreu e o outro sobreviveu. Ele foi apontado como mentor dos crimes.
Atualmente, Glaidson está preso no Complexo de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ele chegou a se lançar como candidato a deputado federal nas eleições deste ano, onde registrou muitos votos, mas não atingiu o patamar necessário.
A esposa dele, uma venezuelana que seguiria à frente do esquema, está foragida e, de acordo com informações da polícia, pode estar escondida nos Estados Unidos.