FDA divulga dados sobre vacina da Pfizer por determinação da Justiça Americana
Documentos apontam milhares de supostos efeitos adversos ao imunizante

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A Food and Drug Administration (FDA) divulgou o primeiro lote de documentos relacionados à vacina da Pfizer contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, depois que um juiz federal ordenou que eles obedecessem a um pedido da Lei de Liberdade de Informação (FOIA). O pedido de transparência foi protocolado por um grupo de professores e cientistas.
No texto, os profissionais pediram ao governo federal que compartilhasse todos os dados que contribuíram para a decisão precipitada da agência de conceder à vacina experimental de mRNA da Pfizer uma autorização de uso de emergência (EUA), o que equivale a um "tesouro" de mais de 329.000 documentos.
Agora, a FDA ainda precisa cumprir a ordem para começar a entregar todos os documentos. De acordo com um texto oficial da Pfizer, que é intitulado Análise cumulativa de pós-autorização adversos Eventos registra relatórios, nos primeiros 90 dias de aplicação da vacina houve milhares de reações adversas relatadas, incluindo mortes.
O relatório incluiu apenas eventos adversos à vacina que os pesquisadores consideraram "casos graves". Ao todo, o relatório afirma que houve um total de 42.086 notificações de casos de indivíduos que tiveram uma reação adversa em todo o mundo, com o maior número (13.739) vindo dos Estados Unidos e do Reino Unido (13.404).
De acordo com os documentos, as mulheres (29.914) tinham mais de 3 vezes mais probabilidade de experimentar uma reação do que os homens (9.182). Um total de 1.223 indivíduos teve uma reação fatal à vacina experimental da Pfizer.


