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Filha é presa por mandar matar o pai para receber herança de R$ 2 milhões; executor denunciou crime após levar calote

Herança que seria deixada pela vítima é apontada como principal motivação do crime

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Filha é presa por mandar matar o pai para receber herança de R$ 2 milhões; executor denunciou crime após levar calote

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um casal foi preso na última sexta-feira (20), na cidade de Campos Verdes, em Goiás, por ter arquitetado a morte de um homem no dia 1º de abril, na zona rural de Campinorte. O nome dos suspeitos não foi divulgado, mas a polícia informou que eles são filha e genro da vítima, e que praticaram o crime para ter acesso a herança que seria deixada, no valor de aproximadamente R$ 2 milhões.

A prisão do casal aconteceu após uma denúncia do executor que foi contratado para matar a vítima. O executor denunciou o casal por não receber a quantia de R$20 mil que teria sido prometida a ele após cometer o assassinato.

O delegado Peterson Amin informou que a herança incluía 20 alqueires de terra, 110 cabeças de gado, quatro imóveis e dinheiro em conta bancária, e que a filha da vítima era a única herdeira.

A Defensoria Pública do estado de Goiás (DPE-GO) representou o casal na audiência de custódia, mas preferiu não comentar sobre o caso. A DPE-GO será desabilitada do processo, e caberá aos acusados fazerem a própria defesa ou nomear um defensor.

Relembre o caso

No dia 1º de abril deste ano, um homem foi assassinado na zona rural de Campinorte. Ele foi emboscado por três homens enquanto pilotava uma motocicleta. Os suspeitos realizaram dois disparos de arma de fogo contra a vítima que morreu no local.

A filha da vítima tentou movimentar o dinheiro da conta bancária do pai e chegou a vender cabeças de gado cerca de três meses depois da morte dele.

Em depoímento à polícia, a mulher disse que o marido foi responsável por arquitetar o crime, e que não havia denunciado o caso por medo. Mas a Polícia Civil descartou a versão e continuou as investigações por acreditar que a mulher teve participação no crime.

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