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Filho de ministro do STJ, indicado a vaga de R$ 37 mil, não detalha experiência profissional e acadêmica

Mário Nunes Maia foi indicado para vaga de conselheiro no CNJ

Por Da Redação
Ás

Filho de ministro do STJ, indicado a vaga de R$ 37 mil, não detalha experiência profissional e acadêmica

Indicado para uma vaga de conselheiro no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o advogado Mário Nunes Maia, de 44 anos, filho do ministro do  Superior Tribunal de Justiça (STJ) Napoleão Nunes Maia, se nega a apresentar a experiência que possui na carreira de Direito. A informação é do Estadão. 

Com o apoio do pai, Mário Nunes teve seu nome aprovado pela Câmara dos Deputados, na última terça-feira (27). Contudo, ele ainda precisará ter aprovação do Senado Federal. Se confirmado, ele assumirá o posto de conselheiro por dois anos, com remuneração mensal de R$ 37,3 mil.

O Estadão entrou em contato com o indicado ao CNJ e ao ser questionado sobre algumas informações do seu currículo de "uma única página", o advogado encerrou a chamada e não atendeu novas ligações. O advogado também não respondeu as mensagens enviadas. 

Em seu currículo, no campo "atividades", ele listou as seguintes informações: “secretário da câmara cível do Tribunal de Justiça do Ceará” e “escritório de advocacia em Fortaleza e Brasília”, contudo, ele não informa o período que atuou em cada um dos cargos, o nome dos escritórios e nem as funções desempenhadas. 

Segundo o Estadão, o currículo entregue à Câmara também não informa a instituição de ensino e o ano em que concluiu o curso de Direito. Porém, há um registro na plataforma Lattes, de um currículo acadêmico em seu nome, que aponta a graduação na Faculdade Faria Brito, em Fortaleza, concluída em 2012, quando Mário Nunes Maia tinha 36 anos. Logo, entre a graduação e uma cadeira no CNJ, são apenas oito anos de experiência.

Ao solicitar novamente informações e esclarecimentos sobre as informações do seu currículo, Mário Nunes Maia afirmou que só iria se manifestar após a sabatina do Senado.  "Vou aguardar, porque ainda tem a sabatina do Senado e prefiro não me pronunciar", disse. 

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