Fiocruz descarta doença da vaca louca em pacientes internados
Dois pacientes isolados estavam com suspeita da doença no Centro Hospitalar da Fundação
Foto: Leonardo Oliveira/FioCruz
A Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) descartou na quinta-feira (11), em nota divulgada, que os dois pacientes internados no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) estejam com Encefalopatia Espongiforme Bovina, conhecida como doença da vaca louca. Os indivíduos estão com suspeita de doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) e seguem isolados.
As causas da DCJ geralmente possui causas desconhecidas. Os pacientes estão internados no Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 do INI. Os casos ainda não têm confirmação diagnóstica. A identidade dos pacientes não foi divulgada.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) também afirmou, em nota, que os casos suspeitos não possuem relação com consumo de carne bovina ou subprodutos contaminados com Encefalite Espongiforme Bovina (EEB). Segundo informações da pasta, o Brasil notificou 603 casos suspeitos de DCJ entre 2005 e 2014.
Leia na íntegra a nota divulgada pela Fiocruz:
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) esclarece que os dois pacientes internados para investigação de Encefalopatia Espongiforme Bovina (“doença da vaca louca”) estão com suspeita da forma esporádica da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), considerando os aspectos clínicos e radiológicos.
Esta forma esporádica não tem relação com o consumo de carne. Reiteramos que os pacientes estão internados no Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 do INI e que ambos os casos não têm confirmação diagnóstica.
Detalhes que possam identificar os pacientes não serão divulgados em respeito à confidencialidade da relação médico-paciente, de acordo com o estabelecido pelo Código de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina.
