Fiocruz entrega 2,2 dos 3,8 milhões de doses prometidas para março
Novo prazo para entrega é 3 de abril
Foto: Reprodução/ Fiocruz
O Instituto de Biotecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) descumpriu o compromisso assumido de entregar até ontem (31) 3,8 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19. O novo prazo para entrega é 3 de abril.
Conforme o diretor de Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, um dos motivos do atraso foi a máquina recravadora de uma das duas linhas de processamento da vacina.
Até 30 de março, o instituto havia entregue ao PNI (Programa Nacional de Imunização) 1,2 milhão de doses envasadas da vacina. E mais 1 milhão de doses teriam sido entregues ontem, restando 1,6 milhão para completar o compromisso.
Há três meses, no calendário inicial do acordo com a britânica AstraZeneza, a Friocruz mencionava a entrega de 15 milhões de doses em março e 28 milhões em abril.
Zuma explixou que com o problema apresentado na máquina ele foi obrigado a comprar peças na Itália — país de origem do fabricante da máquina, a IMA, Industria Macchine Automatiche. Após o reparo, o desempenho da recravadora voltou ao ritmo esperado e que novos lotes já estão sendo preparados.
Contudo, o instituto pode não realizar a entrega neste sábado (3). Segundo o diretor, Bio-Manguinhos conta com duas linhas de envase da vacina. De acordo com ele, as duas juntas produzem 900 mil doses por dia, mas a produção não poderá ser entregue imediatamente ao PNI porque após envasados, os imunizantes passam por análise de qualidade em período de três semanas antes de ser liberado.