Fiscalização do trabalho atinge menor patamar em 28 anos com 45% das vagas desocupadas
Somente 1.949 auditores estão na ativa
Foto: MPT/Reprodução
O número de servidores em cargos responsáveis pela fiscalização do cumprimento da legislação trabalhista é o menor dos últimos 28 anos. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, 45% dos postos para esse cargo está desocupado.
Somente 1.949 auditores estão na ativa entre as 3.644 colocações para a função. O último concurso público para o cargo foi realizado em 2013.
Neste ano, o número de trabalhadores resgatados em funções de trabalhos análogos à escravidão disparou. Esse tipo de atuação acontece desde 1995, quando o Brasil reconheceu a existência do trabalho escravo contemporâneo e passou a combatê-lo.
Desde quando foi criado, 60.251 trabalhadoes foram resgatados em condições análogas à escravidão. Apenas no Pará, foram 13.463 deles.
A falta de pessoal qualificado na área pode resultar em distorções, como, por exemplo, aumento no número de resgates em certos estados, mas não porque os mesmos têm maior número de trabalhos do tipo, e sim por terem mais fiscais trabalhando.