Flávio Bolsonaro e sócio devolvem loja de chocolates alvo de investigação do MP
Investigação aponta loja como ponto para lavagem de dinheiro desviado

Foto: Reprodução
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o sócio, Alexandre Santini, devolveram a franquia de chocolates da Kopenhagem que é alvo de investigação do Ministério Público, apontada pela Promotoria como uma forma de lavar dinheiro supostamente desviado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), quando era deputado estadual.
Denunciado em novembro do ano passado, Flávio é acusado de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no âmbito das "rachadinhas", por desvio de salários de assessores que seriam "fantasmas".
De acordo com o Shopping Via Parque, a loja está fechada e sendo controlada pelo grupo CRM, dono da Kopenhagem e outras marcas. Por outro lado, a empresa de Flávio e Santini continua com CNPJ ativo na Receita Federal, com capital de R$ 200 mil.
Conforme as hipóteses dos investigadores quando analisaram os balanços da loja, foi o fato de a contabilidade não refletir o natural aumento de vendas esperado na quinzena que antecede a Páscoa. Eles concluíram que o negócio tinha a “finalidade de acobertar a inserção de recursos decorrente do esquema de rachadinhas da Alerj no patrimônio de Flávio Bolsonaro sem levantar suspeitas.”