Florisvaldo Mattos lança novo livro!
Foto: Divulgação
A P55 Edição apresenta o lançamento de Catorze janelas abertas: sonetos reunidos, com inéditos (1983-2023), o mais novo livro de poemas do escritor Florisvaldo Mattos. O evento gratuito será realizado em Salvador no dia 21 de janeiro de 2025, terça-feira, das 17h às 20h, no Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC), com a presença do autor para autógrafos.
O livro é assinado pela P55 Edição e reúne 176 sonetos, dos quais 19 são inéditos. Seus poemas dialogam com o modelo petrarquiano e shakespeariano, sendo uma verdadeira celebração da trajetória do autor e desse formato poético.
A publicação conta com a reprodução de 4 obras do artista plástico Jamison Pedra (1938-2023), incluindo a imagem da capa. Ao final do livro, foram reunidos 16 textos em homenagem a Florisvaldo Mattos, alguns em forma de poesia, outros como depoimento, de grandes nomes da cultura baiana, a exemplo de Glauber Rocha, Ruy Espinheira Filho e Fernando da Rocha Peres.
O poeta Luís Antonio de Cajazeira Ramos assina o prólogo do livro, no qual afirma:
“Evidentemente, como leitor e autor, Florisvaldo Mattos é um amante do soneto, forma poética sobre a qual se debruça com segurança, naturalidade e inspiração, tanto no modelo petrarquiano quanto no shakespeariano. Ele elaborou, ao longo da vida (que caminha pela décima década!), o notável conjunto de poemas de 14 versos (ou janelas abertas) desta antologia, quantitativamente ampliado na maturidade mais recente. Ao final da leitura, teremos fruído de uma poesia densa e impactante, com forte carga épica e um vasto horizonte lírico, em grande medida elegíaca, sobressaindo as lembranças de roças e tropas de cacau, de armazéns e ferrovias abandonados, de velhas cidades que habitam o poeta. Por outro lado, uma poesia de celebração da própria poesia, da arte, da cultura e dos prazeres da vida, como o vinho, a amizade e o amor de uma vida inteira.”
Florisvaldo Mattos, nascido em 1932 na zona rural de Uruçuca (Bahia), é escritor, jornalista e professor. Formado em Direito pela UFBA em 1958, ingressou no jornalismo no mesmo ano, atuando em veículos como Jornal da Bahia, Diário de Notícias, Jornal do Brasil e A Tarde. Foi editor de suplementos culturais, integrou o grupo Mapa, geração que revolucionou a poesia e as artes na Bahia, e colaborou ativamente na promoção da cultura baiana. Também exerceu o magistério na Faculdade de Comunicação da UFBA e presidiu a Fundação Cultural do Estado da Bahia (1987-1989). Em 1994, foi eleito para a Academia de Letras da Bahia, tomando posse em 1995 na cadeira nº 31. Publicou poesia em jornais, revistas e antologias nacionais e internacionais, além de ministrar palestras sobre literatura, jornalismo e cultura.