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FMI aponta que economia global deve continuar crescendo a 3,2% anualmente até 2025

Brasil projeta um crescimento de 2,2% no próximo ano

Por Da Redação
Ás

FMI aponta que economia global deve continuar crescendo a 3,2% anualmente até 2025

Foto: Divulgação FMI

Em pesquisa divulgada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), foi avaliado que a economia mundial deve continuar crescendo a 3,2% em 2024 e 2025, no mesmo ritmo de 2023.  A avaliação é do conselheiro econômico e diretor de pesquisa Pierre-Olivier Gourinchas. 

Após o lançamento do relatório Perspectivas Econômicas Mundiais, nesta terça-feira (17), ele listou as questões que impactaram as finanças globais, desde as interrupções na cadeia de suprimentos após a pandemia e a crise de energia e alimentos causada pela guerra na Ucrânia, até o aumento na inflação, seguido por um aperto da política monetária. 

No Brasil, a expectativa é que o crescimento se modere para 2,2% em 2024 devido à consolidação fiscal, aos efeitos defasados da política monetária e a uma menor contribuição da agricultura. Para Portugal, a estimativa é um crescimento de 1,5% este ano e de 1,9% em 2025.

O estudo do FMI sugere uma ligeira aceleração nas economias avançadas, onde se espera que o crescimento aumente de 1,6% em 2023 para 1,7% em 2024 e 1,8% em 2025. 

Tensões globais 

Sobre outro estudo divulgado pelo FMI, o relatório sobre Estabilidade Financeira Global, o diretor do departamento de Mercados Monetários e de Capitais do FMI, Tobias Adrian, avaliou que um sentimento de otimismo permeou os mercados financeiros nos últimos meses, em meio à confiança dos investidores de que a luta contra a inflação está entrando em sua "última milha" e que os bancos centrais flexibilizarão a política monetária nos próximos meses.

O FMI prevê desafios, com tensões geopolíticas podendo se intensificar e pesar sobre o sentimento dos investidores. O setor imobiliário comercial também poderia aumentar a pressão sobre alguns credores. Os mercados financeiros da China continuaram a ser afetados por problemas contínuos no setor imobiliário.

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