Foragido da Justiça é detido suspeito de atropelar e matar três pessoas em Santa Cruz da Vitória
Eduardo Júnior Dias dos Santos foi preso em Itabuna, na 15ª fase da Operação Unum Corpus, feita pela Polícia Civil

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Eduardo Júnior Dias dos Santos suspeito de atropelar e matar três pessoas na BA-667, na cidade de Santa Cruz da Vitória, no sul da Bahia, foi detido, na última quinta-feira (27), no município de Itabuna.
O caso ocorreu na madrugada de 3 de março do ano passado. Quatro jovens - dois homens e duas mulheres - saíram de uma vaquejada e seguiam a pé pela BR, quando um carro em alta velocidade acertou o grupo.
Segundo informações da Polícia Civil, Eduardo Júnior Dias dos Santos foi preso na 15ª fase da Operação Unum Corpus, feita pela Polícia Civil, na última quinta-feira (27) em várias cidades da Bahia. Ele era considerado foragido depois de ter a prisão decretada pela Justiça em maio do ano passado.
Na época, Eduardo não foi achado nos domicílios dados por ele. Familiares contaram que ele estava viajando.
De acordo com a PC, durante a apuração foram constadas "evidências da prática de crimes dolosos por Eduardo dos Santos contra as pessoas que foram atropeladas".
"O autor do fato, desde o momento que saiu do estacionamento do local, apresentou conduta claramente incompatível com as circunstâncias, passando a transitar com o veículo em alta velocidade, o que culminou, poucos metros à frente, com o violento atropelamento das vítimas", afirmou a polícia na época do crime.
Relembre crime
Eduardo Júnior Dias dos Santos deu depoimento na delegacia e foi liberado, três dias depois do ocorrido. Ele negou ter atropelado as vítimas depois de não conseguir se relacionar com uma das jovens do grupo. O suspeito comprovou que estava na Vaquejada, porém afirmou que não tentou "paquerar" a jovem na festa, como tinha sido relatado por testemunhas.
Para a polícia, Eduardo Júnior declarou que conduzia o carro quando uma moto em alta velocidade apareceu e ele precisou desviar. Disse, também, que só notou as quatro pessoas na pista depois do atropelamento e argumentou que não prestou socorro por medo de represálias.
A defesa do motorista declarou ainda que o suspeito não tinha ingerido bebida alcoólica no evento, que o cliente não possui antecedentes criminais e nunca teve multas devido a acidentes de trânsito.
Três jovens morreram e somente uma conseguiu sobreviver ao atropelamento.