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Francisco Maximiano diz não poder comparecer à CPI por estar em quarentena

Empresário é dono da Precisa Medicamentos

Por Da Redação
Ás

Francisco Maximiano diz não poder comparecer à CPI por estar em quarentena

Foto: Agência Senado

O empresário Francisco Maximiano apresentou à CPI da Pandemia uma petição para informar que não poderá comparecer para prestar depoimento na quarta-feira (23). Segundo o documento, ele está cumprindo quarentena imposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após viagem à Índia. Em nota, os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, que defendem Maximiano e a Precisa Medicamentos, pediram ainda acesso aos documentos da CPI. Eles colocam ainda Maximiano e a empresa à disposição das autoridades “para desmentir as inverdades que maliciosamente vem sendo difundidas, prestar os devidos esclarecimentos e mostrar como a contratação da vacina Covaxin obedeceu a todos os critérios de integridade, valor de mercado e interesse público”. 

O contrato da Precisa com o Ministério da Saúde foi feito no dia 25 de fevereiro e virou um dos principais focos de apuração da CPI pelo valor e velocidade com que foi feito. Foram acertadas 20 milhões de doses a um preço de R$ 1,6 bilhão, o valor mais caro por dose. A negociação também foi a mais rápida. Os senadores também apontam que foi a única compra com um intermediário. Após as acusações, a Precisa tem dito que ela representa os interesses da Bharat Biotech, que não tem CNPJ no Brasil. Logo, seria equivocado atribuir a ela a condição de intermediária. Diz ainda que a política de preços é determinada pelo fabricante, a Bharat Biotech, e que o preço praticado pela empresa foi o mesmo com todos os países, à exceção do seu país de origem, a Índia.  

Leia a íntegra da nota:

“A defesa de Francisco Maximiano e da Precisa Medicamentos protocolou petição junto à CPI, informando que o empresário encontra-se cumprindo quarentena imposta pela ANVISA, em razão de ter feito viagem recente à Índia. Além disso, Francisco e a Precisa requereram acesso aos autos da CPI, colocando-se à disposição das autoridades para desmentir as inverdades que maliciosamente vem sendo difundidas, prestar os devidos esclarecimentos e mostrar como a contratação da vacina Covaxin obedeceu a todos os critérios de integridade, valor de mercado e interesse público. A contratação, é preciso deixar claro, beneficiará milhões de brasileiros e seguiu todas as regras do Ministério da Saúde e das leis brasileiras, bem como os padrões praticados internacionalmente pelo laboratório indiano Bharat Biotech, no mesmo patamar dos outros laboratórios contratados no país, com vantagem de ter soluções de armazenamento mais simples e mais baratas para o MS.” Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, advogados de Francisco Maximiano
 

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