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Freira implora para exército não atirar em manifestantes, em Myanmar

A religiosa pertence à ordem de São Francisco Savério

Por Da Redação
Ás

Freira implora para exército não atirar em manifestantes, em Myanmar

Foto: Reprodução

A imagem de uma freira na frente de manifestantes e implorando para o exército não disparar contra eles em Myanmar, no estado de Kachin, correu mundo nesta segunda-feira, dia 8. A irmã Ann Roza Nu Tawng, de 45 anos, suplicou pela vida dos moradores que protestaram no dia 28 de fevereiro. 

Em entrevista ao canal Sky News, Ann Roza explicou que estava indo trabalhar em uma clínica quando, se deparou com um grupo de manifestantes. De acordo com a freira, os militares seguiram as pessoas e começaram a espancá-las, além de atirar na direção deles. Foi nesse momento que ela teve o ato intempestivo de se pôr à frente deles. Sob lágrimas, ela implorou: "Por favor, matem-me. Eu não quero ver pessoas a serem mortas". 
Segundo Ann Roza, "eles abriram fogo e começaram a bater nos protestantes. Eu fiquei chocada e pensei: 'Hoje é o dia para morrer". Eu decidi morrer. Eu chorava como uma louca. Eu era como uma mãe galinha a proteger os pintainhos".

A freira afirmou ao canal Sky News, que a sua intenção era, acima de tudo, "ajudar as pessoas a escapar e parar a ação das forças de segurança". A irmã afirmou que um dos militares disse "Não se preocupe tanto, nós não vamos disparar sobre eles". 

A religiosa pertence à ordem de São Francisco Savério. 

A intervenção no país tem sido chamada de Myanmar's 'Tiananmen moment', em alusão a um dos momentos mais icônicos que simboliza a luta pela liberdade na história recente, no Massacre de Tiananmen. 

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