Fruticultura baiana alcança novo recorde com valor de R$ 4,9 Bilhões em 2022

De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (14), a produção de frutas na Bahia registrou um marco histórico em 2022, com um valor recorde de R$ 4,9 bilhões. Isso representa um aumento de 8,9% em relação a 2021, um ganho de mais de R$ 406 milhões em apenas um ano. É importante notar que esse crescimento ocorreu mesmo com uma diminuição na quantidade produzida, que caiu de 3,594 milhões de toneladas em 2021 para 3,487 milhões de toneladas em 2022, uma redução de 3,0%.

A Bahia solidificou sua posição como um dos principais estados produtores de frutas do Brasil, respondendo por 8,4% do valor da fruticultura nacional, que totalizou R$ 59,3 bilhões. Os maiores valores foram registrados em São Paulo (28,3%) e Pará (13,7%).

O município de Juazeiro destaca-se como líder na fruticultura baiana, com um aumento de 7,3% no valor gerado entre 2021 e 2022, atingindo R$ 875,9 milhões. Juazeiro continua como o terceiro maior produtor de frutas do país, ficando atrás apenas de Igarapé-Miri/PA (R$ 1,6 bilhão) e Petrolina/PE (R$ 1,6 bilhão).

Casa Nova também se destacou, ultrapassando Bom Jesus da Lapa e tornando-se o segundo principal município baiano em valor gerado pela fruticultura. Com um crescimento de 5,4%, alcançou R$ 340,5 milhões, embora tenha caído no ranking nacional de 13ª para 19ª posição.

Bom Jesus da Lapa, embora ainda lidere a produção de banana no Brasil com 179.903 toneladas, caiu da 11ª para a 24ª posição no ranking nacional entre 2021 e 2022, com uma retração de 23,1%, totalizando R$ 298,4 milhões em valor de produção.

A Bahia mantém sua liderança nacional na produção de manga, com um aumento de 4,8% na produção, atingindo 663.814 toneladas em 2022. Juazeiro também lidera nesse quesito, contribuindo com 362,4 mil toneladas da fruta. No entanto, o valor de produção de manga na Bahia caiu 3,2%, para R$ 989,3 milhões.

Casa Nova, embora tenha visto seu cultivo de manga aumentar em 5,4%, foi ultrapassada por Belém de São Francisco/PE e caiu da 3ª para a 4ª posição entre os maiores produtores do país, com um valor gerado de R$ 165,3 milhões.