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Funcionário de supermercado em Salvador tenta barrar entrada de estudante por usar short curto

O segurança do local alegou que a roupa não era para homens

Por Da Redação
Ás

Funcionário de supermercado em Salvador tenta barrar entrada de estudante por usar short curto

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Um estudante de psicologia denunciou nas redes sociais um caso de preconceito que sofreu em um supermercado no bairro de Itapuã, em Salvador. Segundo Marcos Pascoal, de 25 anos, ele foi impedido de entrar no supermercado Walmart, na noite de sábado (19), por dois funcionários por causa da roupa que ele vestia. O segurança do local alegou que a roupa não era para homens.

"Eu estava entrando no supermercado com minha amiga, na porta tinha um funcionário com deficiência, que na hora que fui entrar, apontou para o meu short e fez sinal de negativo, de que eu não poderia entrar ali. Eu de primeira não entendi, achei que fosse uma brincadeira de tamanho absurdo, olhei para o lado e estava um segurança, que não me respondeu nada", disse Marcos Pascoal.

O estudante informou que a ação do funcionário chamou a atenção dos outros clientes que estavam no local.

"As pessoas estavam passando no momento, tinham pessoas pagando no caixa, o caixa fica perto da porta, a gente estava sendo encarados, uma situação ruim. Eu abaixei o short de tanta vergonha e ainda assim não estava bom para a pessoa que estava na porta, que era esse funcionário. Ai ele fazia o sinal de negativo também", contou.

Marcos decidiu perguntar ao segurança o que estava acontecendo e ouviu que ele não poderia entrar no local com o short que estava, porque ele era feminino.

O Grupo BIG responsável pela administração do supermercado, informou, em nota, que o fato ocorrido no supermercado de Itapuã é "inadmissível e não corresponde aos procedimentos e valores da empresa".

A empresa informou ainda que vai tomar medidas cabíveis, como o afastamento do segurança terceirizado e que está em contato com o cliente, colocando-se à sua disposição para toda assistência necessária nesse momento. 

Na nota, o Grupo BIG reiterou que não aceita situações como essa e reforçou o pedido de desculpas ao cliente. 
 

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