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Fundo de Investimento dá declaração polêmica sobre tragédia da Chapecoense

Famílias terão que cumprir exigências para assinatura de acordo que garante indenização

Por Da Redação
Ás

Fundo de Investimento dá declaração polêmica sobre tragédia da Chapecoense

Foto: Twitter/Policía de Colombia

A tragédia com o avião da Chapecoense segue dando o que falar mesmo após quatro anos do acidente, ocorrido em 2016. As famílias das vítimas receberam US$ 225 mil (R$ 916 mil) como indenização, valor repassado pela seguradora Tokio Marine Kiln. Contudo, no texto do acordo, a empresa chama a tragédia de "incidente".

Apenas 23 famílias aceitaram o acordo até o momento. Outras pessoas permanecem processando a empresa Tokio Marine Kiln, além da Bisa, outra resseguradora, e a Aon, corretora da apólice. O valor foi estabelecido pela empresa por "razões de compaixão".

As famílias que não aceitaram o valor, desejam a quitação da apólice de seguros da aeronave, em cifras que podem chegar de US$ 2 à 4 milhões (R$ 8,1 à 16,2 milhões).

Deveres a serem cumpridos após assinatura do acordo

Após assinar o termo, as famílias são obrigadas a cumprir alguns deveres. Entre eles está a que nenhum outro herdeiro legal posa solicitar uma indenização.

Os demais são:

Autorização a Tokio Marine Kiln apresentar o documento como prova de qualquer reclamação;
Tornam-se obrigadas a reeembolsar a resseguradora de custos processuais anteriores;
Proibição de apresentar o pagamento como prova de admissão de culpa no acidente por parte de qualquer uma das empresas envolvidas.

Além do mais, a LaMia está incluída como uma das empresas que não podem ser processadas pelas famílias.

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