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Esportes

Futebol brasileiro registra um episódio de violência a cada quatro dias em 2022, diz pesquisa

Autoridades pedem mais segurança no esporte

Por Da Redação
Ás

Futebol brasileiro registra um episódio de violência a cada quatro dias em 2022, diz pesquisa

Foto: Pexels

Dados de um levantamento feito pelo jornal Estadão mostram que o futebol brasileiro já registrou 15 casos de violência em 2022. No total, segundo a pesquisa, o país tem vivenciado um episódio de invasões de campo ou brigas entre torcedores dentro e fora dos estádios a cada quatro dias.

As cenas de violência fizeram o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, se posicionar nos últimos dias cobrando medidas das autoridades. "Hoje entrei aqui nessa coletiva de imprensa, me disseram que tinha havido uma rixa num jogo, inclusive acho que morreu uma pessoa. É preciso morrer quantas mais? Os organismos, quer sejam os do futebol, quer sejam extra-futebol, têm de assumir, dar as caras, exercer os cargos que têm. Têm de justificar o cargo que têm”, disse Abel Ferreira.

“Quando eu não ganho, pedem responsabilidades. Isso é o que espero que cada pessoa em seu cargo faça, assuma responsabilidades. Pelo bem do futebol brasileiro. De todos nós. Que se junte a CBF, quem organiza estaduais, o Ministério Público, mas que se tomem medidas", completou.

O Estadão aponta também que, em pelo menos quatro episódios de violência neste ano, os jogadores foram as vítimas diretas da agressão. Os ônibus das delegações do Grêmio e do Bahia, por exemplo, sofreram com atentados em que dois jogadores foram atingidos. 

O presidente em exercício da Federação Nacional de Atletas (Fenapaf), Alfredo Sampaio, criticou as entidades esportivas por não chamarem a responsabilidade para o problema e contou que o órgão enviou à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) uma lista de sugestões para combater os atos de violência como parte de um ofício cobrando mais rigor nas punições aos responsáveis pela onda de violência. 

"Todo mundo fala, fica indignado, só que ninguém toma atitude. Já enviamos um ofício ao STJD e à CBF com toda a nossa indignação do nosso medo de um dia chegar em um homicídio e sugerindo medidas imediatas. Não tivemos resposta ainda. Uma das sugestões é que os ônibus que transportam os atletas sejam blindados. São medidas que podem soar absurdas, mas precisam ser feitas", disse Sampaio, em entrevista ao Estadão. 

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