G-20 vai injetar US$ 5 trilhões na economia mundial para enfrentar efeitos do coronavírus
Eles fizeram uma reunião virtual nesta quinta (26)

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Os líderes das maiores potências econômicas que compõem o G-20 (os 20 maiores poderios econômicos do mundo) se reuniram de forma virtual nesta quinta-feira (26) para discutir a respeito do aumento dos casos de Covid-19 no mundo. O G-20 é composto pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia, África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, China, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, México e Turquia e a União Europeia.
Segundo eles, o grupo fará o que for preciso para superar a pandemia do vírus e por isso garantirão empregos e renda. O G-20 se comprometeu a buscar os recursos necessários e afirmaram, em conjunto, que deve haver uma injeção de US$ 5 trilhões (cerca de R$ 25 trilhões) na economia global. No documento destacaram o seguinte:
"Estamos adotando medidas imediatas e vigorosas para apoiar nossas economias, proteger trabalhadores e negócios- especialmente as micro, pequenas e médias empresas– e proteger os vulneráveis por meio de proteção social. Estamos injetando mais de US$ 5 trilhões na economia global, como parte de política fiscal direcionada, medidas econômicas e esquemas de garantia para combater impactos sociais, econômicos e financeiros da pandemia."
Ainda segundo o grupo, haverá o compartilhamento de dados epidemiológicos, reforço aos sistemas públicos de saúde e aumento da capacidade de produção de materiais médicos. Ainda no documento há uma lista das prioridades:
- Proteger vidas
- Garantir os empregos e as rendas das pessoas
- Restaurar a confiança, preservar a estabilidade financeira, reavivar o crescimento
- Minimizar os rompimentos no comércio
- Dar ajuda aos países que precisam de assistência
- Coordenar medidas de saúde pública e financeiras
O encontro das nações do G20 foi coordenado pelo rei Salman, da Arábia Saudita. O rei preside o grupo em 2020.