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Governo anuncia extensão do programa Desenrola para renegociação de dívidas

O programa inicialmente encerraria no final de 2023

Por Da Redação
Ás

Governo anuncia extensão do programa Desenrola para renegociação de dívidas

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto, revelou nesta quarta-feira (06) a prorrogação do Programa Desenrola Brasil, destinado à renegociação de dívidas do governo federal. O programa, inicialmente previsto para encerrar no final de 2023, terá seu funcionamento estendido até março de 2024, proporcionando mais tempo para que os cidadãos possam regularizar seus débitos.

A decisão visa oferecer um prazo adicional de três meses, conforme destacou Marcos Pinto, permitindo que os beneficiários possam realizar suas negociações de forma mais conveniente. Além da extensão, o governo pretende eliminar um requisito que exigia o certificado prata ou ouro na plataforma gov.br para acessar o programa.

"A gente não acha que esse é o ponto que é o maior empecilho para as negociações ocorrerem no ritmo ótimo, mas é um ponto que pode causar algum entrave para algumas pessoas, então a gente quer abrir mão desse requisito", explicou o secretário.

O Programa Desenrola Brasil abrange dívidas negativadas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022, visando limpar o nome dos brasileiros em um contexto de crise econômica e endividamento durante a pandemia. Além de dívidas em serviços essenciais, como luz, telefone, internet e água, os cidadãos podem renegociar débitos bancários e os decorrentes de gastos com consumo.

Em coletiva de imprensa em Brasília, a Fazenda e a Bolsa de Valores do Brasil (B3) divulgaram o "Censo" do Desenrola, revelando que mais de 10 milhões de pessoas já utilizaram ou foram beneficiadas pelo programa. O montante de R$ 29 bilhões em dívidas foi renegociado desde o início do projeto. Adicionalmente, no final de novembro, o programa ampliou suas condições, oferecendo parcelamento para dívidas de até R$ 20 mil a devedores com renda de até dois salários mínimos ou inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

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