Governo avalia socorro de até R$ 15 bi para distribuidoras de energia
Movimento articulado pelo Ministério de Minas e Energia, no entanto, vai representar aumento na fatura nos anos seguintes
Foto: Reprodução/Pixabay
O governo organiza um socorro de até R$ 15 bilhões para aliviar o caixa das distribuidoras de energia elétrica e evitar um “tarifaço” nas contas de luz em 2022, ano de eleições presidenciais, gerado pela alta dos combustíveis como o gás natural e o diesel.
Apesar da conta não chegar ao consumidor no próximo ano, o movimento articulado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) vai representar um aumento na fatura nos anos seguintes.
O BNDES começou a analisar os bancos, a pedido do governo, para criar um novo empréstimo para distribuidoras de energia arcarem com os custos mais altos da geração de eletricidade.
O custo é uma consequência da crise hídrica, que fez o governo acionar o máximo de usinas termelétricas, que pode se repetir no próximo ano, mesmo com o início das chuvas. As usinas termelétricas são mais poluentes e possuem custos mais altos.
Além disso, o aumento do preço dos combustíveis no mundo deixou ainda mais cara a produção de energia por meio de usinas termelétricas. No Brasil, essas usinas são movidas a gás natural e óleo diesel, e o custo desse combustível é repassado para as tarifas cobradas pelas empresas.