Governo classifica como 'perdas' mais de R$ 2 trilhões em dívidas de taxas e tributos
Informação consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022

Foto: Agência Brasil
A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), órgão ligado ao Ministério da Economia, estima que R$ 2,04 trilhões, de uma dívida ativa total de R$ 2,528 trilhões, não devem entrar nos cofres públicos. "Há uma expectativa de recuperação/arrecadação de R$ 485 bilhões dentro dos próximos 15 anos, com impacto, predominantemente, primário [recursos orçamentários]", diz o órgão.
A dívida ativa da União é resultado de taxas públicas ou tributos não pagos pelos contribuintes, pessoas físicas ou empresas. Para eles, apenas 81% dos débitos inscritos na dívida ativa da União seria classificada como "perdas".
A informação consta no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2022, enviado ao Congresso Nacional em abril.