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Governo do RJ negocia com EUA para reconhecer Comando Vermelho como organização criminosa internacional e combater facção em território estadunidense

Cidadãos norte-americanos integraram à facção criminosa, conforme detalhado pelo secretário de Segurança Pública do Rio

Por Da Redação
Ás

Governo do RJ negocia com EUA para reconhecer Comando Vermelho como organização criminosa internacional e combater facção em território estadunidense

Foto: Reprodução/Agência Brasil

A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro (SSP-RJ) está negociando com o governo dos Estados Unidos (EUA) um acordo para que o Comando Vermelho (CV) seja reconhecido como uma organização criminosa internacional. A negociação propõe que os dois países ajam em união para combater o grupo criminoso, que demonstrou indícios de atuação em território norte-americano. As informações foram divulgadas pelo portal Extra.

Conforme detalhado pelo secretário de Segurança Pública do Rio, Victor dos Santos, o governo dos Estados Unidos apurou informações de que o Comando Vermelho tem integrantes em território estadunidense. O secretário ainda revelou que o CV já recrutou cidadãos norte-americanos.

Investigações do governo do estado e do consulado americano no RJ mostram que traficantes do CV se uniram a criminosos de cartéis da América do Sul e estão levando drogas para os EUA.

A SSP avalia que o maior risco com a movimentação internacional da facção criminosa é a lavagem de dinheiro no território estadunidense, já que os EUA estão muito evoluídos nesta prática. 

O Serviço de Segurança Diplomática (DSS, sigla em inglês), órgão dos EUA, já atua através do Departamento do Estado americano para combater crimes fora das fronteiras dos Estados Unidos.

Caso o CV seja reconhecido como uma Organização Criminosa Transnacional (TCO, sigla em inglês), outras agências do governo americano serão autorizadas a atuar no combate à facção. Entre elas: a Drug Enforcement Administration (DEA) e a Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF).

A união também deve instaurar alertas no sistema americano de imigração, que deve identificar os principais membros do grupo criminoso e evitar a entrada dos integrantes nos EUA.

Caso a cooperação seja assinada, ela ficará em vigor por quatro anos e deve ser revisada anualmente.

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