Governo Federal pretende chegar a 50 concessões de aeroportos em 2022
Planejamento demandaria R$ 18 bilhões em investimentos privados
Foto: Tânia Rêgo/Abr
O Governo Federal espera chegar ao fim do ano com 50 terminais concedidos para administração da iniciativa privada. Foi o que informou o secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, nesta quinta-feira (30). Se a previsão for concretizada, serão contratados R$ 18 bilhões em investimentos privados. A informação foi dada hoje durante o a apresentação do balanço de 2022 do Ministério de Infraestrutura em uma cerimônia em Brasília.
De acordo com dados divulgados pelo governo, nos últimos dois anos, foram transferidos para iniciativa privada 34 aeroportos, entre os quais estão os terminais de Recife; Vitória; Curitiba; Manaus e Goiânia. Segundo Glanzmann, os próximos leilões já têm data. Além do pregão do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o segundo mais movimentado do país, no dia 18 de agosto, estão marcados os de mais 14 terminais.
A relicitação do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte também está prevista para este ano. Por enquanto, a Agência Nacional de Aviação Civil ( Anac) aguarda a liberação do Tribunal de Contas da União (TCU) para publicação do edital e agendamento do leilão.
Rio de Janeiro
No estado, o leilão do aeroporto de Santos Dumont e a relicitação do Galeão ficaram para 2023. O plano original era que a licitação do Santos Dumont fosse feita junto com a do aeroporto de Congonhas, mas sem o apoio do governo do Rio de Janeiro, não foi possível.
Balanço
O Ministério de Infraestrutura divulgou um balanço nesta quinta-feira (30), informando que 84,68% do orçamento da pasta já foram aplicados em 2022. Segundo o ministro Marcelo Sampaio, somente no primeiro semestre, 43 empreendimentos foram entregues – sendo 34 no modal rodoviário, seis no aeroportuário, dois no hidroviário e um no ferroviário.
No total, 630,3 quilômetros de rodovias foram duplicados, pavimentados e restaurados. As intervenções feitas incluem ainda renovação e ampliação de aeródromos, obras de manutenção e contenção fluvial em hidrovias e uma concessão ferroviária.
O conjunto de melhorias executadas neste ano soma R$ 2,3 bilhões em investimentos públicos e privados.