Governo já gastou R$ 2,5 milhões na busca por fugitivos de penitenciária em Mossoró
Operação de recaptura de detentos completa 50 dias nesta quarta-feira (3)
Foto: Divulgação/Secretária Nacional de Politicas Penais
O governo federal desembolsou aproximadamente R$ 2,5 milhões na operação de busca pelos detentos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, que fugiram da penitenciária federal de segurança máxima de Mossoró (RN) em 14 de fevereiro. Os detalhes financeiros foram obtidos pelo R7 por meio da Lei de Acesso à Informação.
Desde a fuga até 27 de março, o Executivo gastou R$ 2.491.911,78. Esse montante inclui despesas da Força Nacional de Segurança Pública, Polícia Federal, Diretoria do Sistema Penitenciário Federal e Coordenação-Geral de Operações Integradas e Combate ao Crime Organizado. Não foram fornecidos dados sobre os gastos da Polícia Rodoviária Federal.
A Força Nacional lidera em gastos, totalizando R$ 1.245.549,21 entre 20 de fevereiro e 21 de março. Desse valor, R$ 1.026.188,75 foram destinados a diárias de agentes e R$ 103.914,44 para plano de saúde dos envolvidos. Além disso, foram despendidos R$ 115.446,02 em serviços de manutenção e abastecimento de viaturas.
A Polícia Federal teve o segundo maior custo, somando R$ 809.202,24. A Superintendência Regional no Rio Grande do Norte gastou R$ 391.199,31 nas operações, enquanto a Diretoria Executiva despendeu R$ 273.852,93. Adicionalmente, a PF destinou R$ 144.150 para abastecer o helicóptero utilizado nas buscas.
A Diretoria do Sistema Penitenciário Federal registrou gastos de R$ 125.233,80 em passagens e R$ 252.506,43 em diárias para um efetivo de 32 agentes. O órgão também arcou com R$ 51.328,30 referentes ao abastecimento dos veículos utilizados.
Por fim, a Coordenação-Geral de Operações Integradas e Combate ao Crime Organizado deslocou um servidor para auxiliar na captura dos foragidos, resultando em gastos de R$ 5.611,80 com passagens aéreas e R$ 2.480 com diárias, durante a permanência do servidor em Mossoró de 22 a 29 de fevereiro.