Governo nega que tenha pago ida de Carlos Bolsonaro à Rússia
Informação foi dada ao STF
Foto: Renan Olaz/CMRJ
A Presidência da República afirmou que a ida do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) à Rússia, no mês passado, não gerou custos ao governo federal. Para comprovar, os documentos foram enviados ao Supremo Tribunal Federal.
O filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) integrou a comitiva brasileira para o encontro com o presidente Vladimir Putin.
A manifestação atende a uma determinação do ministro Alexandre de Moraes, que analisa pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para investigar as circunstâncias da viagem de Bolsonaro à Rússia.
A viagem da comitiva à Rússia custou R$ 1,2 milhão, sem contar os gastos do presidente. A secretaria-geral da Presidência e o Itamaraty afirmaram a Moraes que o governo não bancou as despesas de Carlos.
O governo federal, no entanto, não informou como foram pagas as despesas de transporte, hospedagem e consumo de Carlos na comitiva presidencial. O material também não informa a agenda de compromissos de Carlos, que havia sido pedida pelo Supremo.
O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro informou que foi para a Rússia a convite de um membro do Parlamento da Rússia, aliado do presidente Vladimir Putin. O objetivo, segundo documento apresentado à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, era "realizar encontros na Duma Estatal da Assembleia Federal da Federação Russa".