Grávida no oitavo mês de gestação, dá à luz a bebê saudável depois de ter a pele necrosada após picada de aranha
A mãe relatou ter ficado aliviada quando constatou que a filha estava bem e que a picada não implicaria no parto
Foto: Reprodução
Grávida, no oitavo mês de gestação, Ketisley Freitas Lessa, de 29 anos, foi picada por uma aranha-marrom. A bacharel em direito foi picada na perna direita e teve a pele necrosada em decorrência do veneno. A criança nasceu em Apiaí (SP) com saúde.
A mãe relatou ter ficado aliviada apenas no final da gestação, quando constatou, através de exames, que a filha estava bem e que a picada não implicaria no parto. No entanto, a picada deixou lembranças traumáticas. Ketisley sempre demonstrou paixão por aracnídeos, a ponto de tatuar seis pelo corpo. Após o ocorrido, conta que tem medo.
Ketisley também tinha medo de precisar amputar a perna por estar com parte da pele necrosada. Ela fez tratamentos com antibióticos que conseguiram diminuir o risco, mas não acabaram com a necrose e ela continua com uma cicatriz.
O biólogo Daniel Bortone relata que as aranhas-marrons não são uma espécie agressiva e não conseguem picar humanos, porém, quando a pessoa espreme a aranha contra o corpo, ocorre a introdução da peçonha, como aconteceu com Ketsley. No dia 5 de janeiro, ela viu a aranha subindo pela sua perna, e a sua reação foi matá-la para tirar uma foto para identificar a espécie.
Ela foi até o Hospital Doutor Adhemar de Barros, onde tomou um antibiótico e foi orientada a tomar um remédio para dor. No dia seguinte, Ketisley começou a ter reações fortes em decorrência do veneno da aranha. Seus sintomas eram manchas vermelhas, dores fortes e coceira intensa pelo corpo.
