Greve dos professores chega ao 5º dia em Salvador
Trabalhadores dizem que não houve reunião com gestão municipal
Foto: Divulgação/APLB Sindicato
A greve dos professores da rede municipal de Salvador chegou ao quinto dia nesta segunda-feira (23). A principal reivindicação dos trabalhadores é a equiparação do salário ao piso salarial da categoria, que é de R$ 3.845. As negociações entre a categoria e a gestão municipal ocorrem desde o mês de março, mas segundo a APLB Sindicato, desde o início da greve, na última quinta-feira (19), não houve reunião entre as partes.
Além do reajuste salarial de 33,24%, os professores pedem a convocação de novos profissionais concursados para preencher o quadro no município. Os trabalhadores querem também alteração no pagamento do Auxílio Alimentação e a mudança de nível da categoria, que é a valorização de profissionais que passaram por capacitação, pós-graduação, mestrado ou doutorado e, por direito, têm direito à progressão de carreira.
Ao todo, cerca de 163 mil alunos estão sem aulas. Na semana passada, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), disse que a gestão está aberta ao diálogo, mas criticou a paralisação. “Estou me dispondo a dar um aumento de 6% e também fazer mudanças de níveis, o que vai tornar o reajuste na prática de 11,37%, praticamente o mesmo percentual que o Governo do Estado está dando. Mas eles chegam, sem qualquer paralisação prévia, depois de terem colocado uma proposta na mesa, que eu aceitei, e decidem fazer a greve. Então o que é isso? Política”, explicou Bruno Reis.