Grupos especializados vendem Laudos falsos de comorbidades de R$ 20 a R$ 250 reais
Conselhos regionais de medicina (CRMs), Ministério Público (MP) e polícias do país se mobilizam para investigar as denúncias de fraudes
Foto: Reprodução R7 notícias
Grupos especializados em falsificar atestados médicos cresceram em cidades como Brasília, Goiânia, Rio de Janeiro e São Paulo, devido a inclusão de pessoas que têm comorbidades no grupo prioritário da campanha de vacinação contra o novo coronavírus.
Esses grupos agem nas redes sociais na busca de clientes que queiram furar a fila da imunização e as negociações ocorrem nos centros das grandes capitais, ou por meio de aplicativos de conversas. Com o aumento das fraudes, conselhos regionais de medicina (CRMs), Ministério Público (MP) e polícias do país se mobilizam para investigar as denúncias de fraudes.
O documento falsificado custa de R$ 20 a R$ 250 reais e possuí nome do comprador, cidade e a falsa comorbidade do paciente, endereço e logo do hospital onde teria sido realizado o exame, e até o carimbo de uma médica, com registro no CRM ativo desde 2007.
O vendedor sem se identificar, entrega o atestado ao cliente após 40 minutos. A foto vem com marca d’água, com os dizeres “atestado falso”, para impedir que o comprador saia sem pagar caso o processor for via internet, depois que o pagamento é realizado, o documento correto é enviado ao comprador via WhatsApp ou e-mail.
