Guedes diz que liberação do auxílio de R$ 600 depende de trâmites jurídicos e de PEC
Ministro pretende soltar MP que libera mais R$ 50 bilhões para combater a pandemia
Foto: Agência Brasil
O ministro da Economia, Paulo Guedes, comunicou nesta terça-feira (31), que apesar da regulamentação da renda básica emergencial de R$ 600 por mês a trabalhadores informais e a beneficiários do Bolsa Família está pronta, a publicação depende de trâmites jurídicos e da aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC).
Paulo Guedes disse, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto,que ainda existem entraves para que o governo encontre as fontes de recursos para garantir o pagamento da ajuda.
Ele também pediu ao Congresso para aprovar uma PEC para liberar as fontes de recursos e disse que a criação de um programa de transferência de renda é complicada e que não cabe buscar protagonistas.
“Estamos com um problema técnico, que se chama [falta de] fontes. O presidente [da Câmara] Rodrigo Maia pode nos ajudar muito, se encaminhar e aprovar em 24 horas uma PEC emergencial que regularize isso, o dinheiro sai em 24 horas, por exemplo. Pode sair rapidíssimo”, ressaltou.
Até o momento, segundo Guedes, o governo gastou 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) em antecipações de benefícios, liberação de créditos, adiamento de tributos e novos gastos efetivos. De acordo com ele, a conta ficaria em torno de R$ 700 bilhões.