Guedes diz que o governo "saberá agir" caso mortes por Covid-19 aumentarem
Ministro da Economia comentou que protocolo de crise foi aperfeiçoado

Foto: Reprodução/ABIFER
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (26), que o governo saberá agir com os estímulos necessários caso uma segunda onda de contaminações pelo coronavírus, com registros de mortes superior a 1,3 mil, atingir o Brasil. “Se a pandemia faz a segunda onda, com mais de 1,5 mil, 1,6 mil, 1,3 mil mortes, saberemos agir com o mesmo tom decisivo, mas temos que observar se é o caso ou não”, disse Guedes, após lembrar do auxílio emergencial concedido pelo governo em 2020, durante congresso virtual promovido pelo Credit Suisse.
“Se a doença volta, temos um protocolo de crise, que foi aperfeiçoado”, acrescentou o Guedes, explicando que o protocolo estaria previsto numa cláusula de calamidade pública na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do pacto federativo, travando todas as despesas e dedicando recursos a um auxílio emergencial. Ele ponderou que haverá um preço se “apertar esse botão”.
O ministro manifestou, contudo, uma visão positiva sobre a vacinação (citando a capacidade do Brasil de produzir 300 milhões de doses de imunizantes por ano) e seu potencial de trazer a economia de volta à normalidade para o País priorizar a agenda de reformas que, conforme observou, são “fundamentais” para recuperar a dinâmica de crescimento perdida nas últimas décadas.