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Guerra judicial: Grupo LVMH abre processo contra a Tiffany

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Por Michel Telles
Ás

Guerra judicial: Grupo LVMH abre processo contra a Tiffany

Na última segunda-feira, o poderoso grupo LVMH contra-atacou a Tiffany diante da justiça em Delaware, argumentando que a má gestão da joalheria americana durante a pandemia de coronavírus lhe permite abandonar o seu plano de aquisição de 16 bilhões de dólares (13,7 bilhões de euros). 

O grupo de Bernard Arnault anunciou em 9 de setembro que, “nas condições atuais”, não poderia concluir a aquisição da Tiffany, referindo-se à gestão da joalheria durante a pandemia e à um pedido do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês para adiar a união "em reação à ameaça de impostos sobre os produtos franceses formulada pelos Estados Unidos". A Tiffany retaliou levando o caso à justiça, acusando a LVMH de violar os seus compromissos ao retirar-se do projeto.

Na sua queixa apresentada na segunda-feira no "Chancery Court" de Delaware, a LVMH pretende demonstrar que a má gestão da Tiffany durante a crise de COVID-19 constitui um 'Material Adverse Effect', ou seja, um caso de força maior que permite a anulação da operação. O litígio entre as duas empresas está agendado para quatro dias a partir de 5 de janeiro.

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