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Economia

Haddad afirma que Lula ficou "surpreso" com queda de carga tributária no Brasil em 2023

Segundo Tesouro, carga tributária somou 32,44% do PIB no ano passado

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Haddad afirma que Lula ficou "surpreso" com queda de carga tributária no Brasil em 2023

Foto: José Cruz/ Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta segunda-feira (17), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou surpreso com o recuo da carga tributária do país em 2023. De acordo com o Tesouro Nacional, a carga tributária - que corresponde a proporção entre os impostos pagos e a riqueza total do país – somou 32,44% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2023.

Ano passado, foram arrecadados R$ 3,52 trilhões por União, estados e municípios, já o PIB em valores correntes totalizou R$ 10,85 trilhões. O valor representou uma queda de  0,64 ponto percentual do PIB em relação ao valor registrado em 2022 – que foi de de 33,07% do PIB.

“[O presidente] ficou até surpreso com a notícia de que a carga tributária no Brasil ano passado caiu, porque as pessoas às vezes reclamam, grupos de interesse reclamam e não veem a confirmação do todo, da evolução da carga tributária. Nós apresentamos várias séries históricas também para ele, desde o governo Fernando Henrique, até hoje", disse Haddad após reunião  da Junta de Execução Orçamentária (JEO) no Palácio do Planalto.

Com a reação negativa do mercado e a piora dos indicadores nas últimas semanas, a equipe econômica informou que vai focar os trabalhos na revisão de despesas. Haddad afirmou que a revisão de cadastros, ou seja, de bancos de dados de benefícios previdenciários e assistenciais, pode abrir espaço no orçamento para outras despesas.

"Tomamos até a experiência do Rio Grande do Sul recente, em virtude das chuvas lá. O trabalho que foi feito de saneamento dos cadastros, o que isso pode implicar em termos orçamentários do ponto de vista de liberar espaço orçamentário para acomodar outras despesas e garantir que as despesas discricionárias continuem no patamar adequado para os próximos anos", disse o ministro. 

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