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Haddad diz que Brics pode contribuir para o mundo sem antagonizar com outras instituições

Ministro discursou durante Fórum Empresarial do grupo que ocorre nesta terça-feira, 22, em Johannesburgo

Por Da Redação
Ás

Haddad diz que Brics pode contribuir para o mundo sem antagonizar com outras instituições

Foto: Ascom/ Ministério da Defesa

Durante Fórum Empresarial do Brics, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, discursou e afimou que a cúpula formada por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul não são "antagonistas"a outros fóruns internacionais. O evento ocorre nesta terça-feira (22), em Johannesburgo, no país sulafricano. 

De acordo com ele, o grupo tem muito a oferecer ao mundo. "  Brasil, África do Sul, Índia, China e Rússia podem, cada um a partir de sua perspectiva, oferecer ao mundo uma visão coerente com seus propósitos e que não signifique nenhum tipo de antagonismo a outros fóruns importantes dos quais nós mesmos participamos”, disse o ministro.

O evento antecede a XV Cúpula do Brics, que será aberta ainda nesta terça na cidade sul-africana e o plano de expansão do grupo será o principal tema a ser debatido pelos líderes dos países-membros. 

No discurso, Haddad aproveitou para chamar atenção do parque industrial para voltarem os olhos para a África e a América do Sul. "Penso sinceramente que África e América do Sul podem ser plataformas para diversificação das atividades industriais. O mundo vive um retrocesso do ponto de vista da globalização, mas isso pode ser uma oportunidade para uma grande diversificação, para a pulverização das plantas industriais, oferecendo a nossos povos salários e empregos mais dignos e qualificados.", contou. 

E também comemorou a reforma tributária, em tramitação no Congresso. “O Brasil ansiava por uma racionalização do seu sistema tributário, que afastava investidores estrangeiros, diante da complexidade de um País federativo e de cada Estado com uma legislação própria e nem sempre coerente com os demais da Federação”, disse o ministro. “A partir de amplo acordo com governadores, com a Câmara e o Senado, foi possível fazer um primeiro teste do novo sistema tributário, que agora se encontra no Senado para a finalização do texto que será promulgado ainda neste ano.”

Ainda no discurso, ele adiantou o posicionamento do Brasil na reunião. Segundo ele o posicionamento brasileiro é a favor do grupo ampliação do grupo, mas não quer se indispor com parceiros como os Estados Unidos e a União Europeia.

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