Hamas declara que não cederá à pressão internacional
Declaração foi dada após envio de carta assinada por 16 países solicitando a libertação dos reféns em Gaza
Foto: OMS
O Hamas declarou, na última quinta-feira (25), que não será influenciado por declaração conjunta assinada pelos Estados Unidos, o Brasil e outros 16 países para liberação de reféns e reiterou a exigência de que Israel acabe com a guerra em Gaza como parte de qualquer acordo.
“Pedimos a libertação imediata de todos os reféns mantidos pelo Hamas em Gaza há mais de 200 dias”, disseram os países na declaração, no que uma autoridade dos EUA chamou de uma extraordinária demonstração de união.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia antecipado a jornalistas na terça-feira (23) que havia assinado a declaração.
A proposta de reféns apresentada no início deste ano exige a libertação de reféns doentes, idosos e feridos em Gaza em troca de um cessar-fogo de seis semanas que poderia ser estendido para permitir a entrega de mais ajuda humanitária no enclave.
A ideia da declaração conjunta surgiu há cerca de duas semanas, quando o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, reuniu-se com um grupo de familiares de reféns em Gaza.