Hamas precisa ser destruído como foi o Estado Islâmico, diz Netanyahu em encontro com Blinken
Primeiro-ministro afirma que união entre países é de fundamental importância para o futuro do país
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Durante um encontro com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez comparações entre o Hamas e o Estado Islâmico (Isis, na sigla em inglês), célula terrorista que já foi responsável por diversos atentados e ganhou notoriedade, a partir de 2013, ao protagonizar assassinatos e ataques brutais contra civis.
Na reunião, Netanyahu diz que Israel enfrenta inimigo pior que o Isis e que fará de tudo para combater o grupo terrorista. “Hamas é Estado Islâmico. E da mesma forma que o Estado Islâmico foi destruído, Hamas também deve ser destruído. Hamas deve ser tratado da mesma forma que o Estado Islâmico foi”, disse.
Netanyahu ainda ressaltou que a visita de Blinken é mais um "exemplo tangível do inequívoco apoio dos EUA por Israel" e convocou a comunidade das nações a somar ao seu lado na guerra contra o Hamas, a quem chamou de "um inimigo da civilização".
Blinken, por vez, usou a oportunidade para reforçar o apoio americano ao estado de Israel e fez um apelo para que as demais nações repreendam as ações do Hamas. "Não há justificativa para as atrocidades do Hamas. (...) A falha em condenar os atos de terrorismo não põe em risco apenas o povo de Israel, mas de todo o mundo. Veja o que aconteceu: indivíduos de 36 países foram mortos ou estão desaparecidos depois dos ataques", pontuou o porta-voz norte-americano.
De acordo com as atualizações mais recentes, o número de mortos na guerra entre Israel e Hamas já passa de 2.600. Em Israel, o número de mortos chega a 1.300. Por lá, ainda foi registrado um total de 3.268 feridos hospitalizados. Do lado de Gaza, para além dos 1.354 mortos, muitos deles civis, há 6.049 feridos.