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Home office pode fazer edifícios de escritórios perderem US$ 800 bilhões em valor de mercado, diz pesquisa

Tendência pós-pandemia aumenta taxas de desocupação e reduz os aluguéis

Por Da Redação
Ás

Home office pode fazer edifícios de escritórios perderem US$ 800 bilhões em valor de mercado, diz pesquisa

Foto: Pixabay

O trabalho remoto corre o risco de perder US$ 800 bilhões do valor dos edifícios de escritórios nas principais cidades do mundo até 2030, à medida em que a tendência pós-pandemia aumenta as taxas de desocupação de escritórios e reduz os aluguéis, conforme relatório.

De acordo com o McKinsey Global Institute, em um relatório na quinta-feira (13), a presença no escritório se estabilizou em 30% abaixo das normas pré-Covid e apenas 37% dos trabalhadores vão ao escritório todos os dias.

Conforme a pesquisa, isso é resultado de diversas mudanças duradouras nos hábitos de trabalho por causa da pandemia, além do aumento das taxas de juros. 

Um exemplo disso é o anúncio do HSBC, que divulgou os planos de reduzir pela metade o tamanho de sua sede global, trocando sua imponente torre no distrito comercial de Canary Wharf, em Londres, por um edifício muito menor perto do centro da cidade.

“O trabalho híbrido veio para ficar”, disse McKinsey. “Os imóveis urbanos em cidades superestrelas ao redor do mundo enfrentam desafios substanciais. E esses desafios podem colocar em risco a saúde fiscal das cidades, muitas das quais já estão se esforçando para lidar com a falta de moradia, as necessidades de trânsito e outras questões urgentes”.

Os estimados US$ 800 bilhões em perdas de avaliação nessas cidades representam um declínio de 26% em relação aos níveis de 2019. Em um cenário mais severo, o valor dos escritórios pode cair até 42%, disse a consultoria.

“O impacto no valor pode ser ainda mais forte se o aumento das taxas de juros o agravar”, acrescentou McKinsey. “Da mesma forma, o impacto pode ser mais forte se as instituições financeiras com problemas decidirem reduzir mais rapidamente o preço das propriedades que financiam ou possuem”.

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