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Homem é preso em Blumenau (SC) após matar morador de rua a facadas

Advogado do autor do crime alega que ele agiu em legítima defesa

Por FolhaPress
Ás

Homem é preso em Blumenau (SC) após matar morador de rua a facadas

Foto: Reprodução

Um homem foi preso na sexta-feira (3), em Blumenau (SC), por matar a facadas um homem em situação de rua que, segundo a polícia, havia oferecido uma paçoca à filha dele de 2 anos. O advogado do autor do crime, que não teve o nome divulgado, alega que ele agiu em legítima defesa. A Polícia Militar diz que foi acionada no fim da tarde para atender a ocorrência, em frente a um supermercado na cidade. Testemunhas contaram que o homem e sua filha foram abordados pela vítima na entrada do estabelecimento e que os dois discutiram.

"Ao sair do supermercado, houve novo desentendimento entre as partes, sendo que o autor, de posse de uma faca, desferiu diversos golpes contra a vítima", afirma a polícia. A vítima, Giovane Ferreira da Silva Oliveira, 29, morreu no local.

Um vídeo publicado nas redes sociais mostra o agressor desferindo ao menos três golpes contra a vítima e depois deixando a área do supermercado com a mão machucada. Do lado de fora, a filha o esperava perto de um carrinho.

O advogado Rodolfo Warmeling, que representa o autor do crime, afirma que seu cliente reagiu a uma abordagem agressiva da vítima, que teria chutado e quebrado o carrinho da criança. Ainda segundo o advogado, os dois começaram a brigar e a vítima teria sacado uma faca, atingindo a mão do cliente. "Ele conseguiu desarmar o morador de rua", afirma Warmeling. "E, no calor do momento, acabou acontecendo a tragédia."

O agressor teve ferimentos na mão --provavelmente pelo uso da arma, segundo a polícia. Ele foi levado primeiro a um hospital, para avaliação médica, e depois foi conduzido à Polícia Civil.

A defesa diz que o autor se entregou e que a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva. A Polícia Militar afirma que, além dos depoimentos de testemunhas, coletou imagens de câmeras de segurança e vídeos gravados por testemunhas. A Polícia Civil de Santa Catarina não respondeu aos contatos da reportagem. 

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