Homens fazem arrastão na Prainha do Museu de Arte Moderna, em Salvador

Na tarde de quarta-feira (15), banhistas que aproveitavam o dia na Prainha do Museu de Arte Moderna (MAM), localizado na Avenida Contorno, em Salvador, foram surpreendidos com abordagem de assaltantes. 

Uma das vítimas foi a advogada Fernanda, que tinha resolvido conhecer a praia após recomendações positivas no local. "Eu fui com minha família, meu namorado, meu pai, a esposa do meu pai e minha irmã. Chegamos lá, descemos a comunidade e pegamos um barquinho, pagamos R$ 10 por pessoa e atravessamos o MAM para chegar do outro lado da praia, que hoje está com o acesso fechado pelo museu", disse.

Fernanda relatou ao BNews que, ao chegar na Prainha, havia cerca de 20 pessoas entre moradores da região e turistas, mas que pouco tempo depois, os moradores deixaram o local a bordo de um barco, só restando os turistas. 

"Um dos caras que estava lá subiu a escada e quando desceu já veio com outros dois caras. Os três estavam sem camisa e com as mãos no bolso. Anunciaram o assalto, um com revólver e os outros dois com facas. O da arma era o que estava na praia quando a gente chegou. Pegaram minha bolsa com celular, cartões, carteira da OAB, levaram mochilas, fizeram um verdadeiro arrastão e simplesmente depois subiram pelo mesmo lugar. Nós só conseguimos sair de lá depois uns 15 minutos quando nosso barquinho retornou para nos buscar", contou. 

Após o assalto, a vítima foi até a unidade da delegacia nos Barris. Lá foi informada que o boletim de ocorrência deveria ser registrado na delegacia dos Dendezeiros, na Cidade Baixa. "Não tinha delegado, só dois agentes. O boletim de ocorrência foi registrado depois de muita insistência e deixei lá para que fosse assinado quando a delegada chegasse e enviassem para meu e-mail, mas até agora não chegou", alegou. 

Bens recuperados

Moradores da comunidade Gamboa, que fica ao lado da praia, recuperaram os pertences roubados. De acordo com um morador, os suspeitos, após assaltarem as pessoas, correram para dentro do bairro. A população espera que os donos dos objetos possam ir recolher seus utensílios.