Horto Florestal ganha obra de arte de 30 m² assinada por Menelaw Sete
O painel em homenagem a Burle Marx fica no Posto do Horto, na Avenida Santa Luzia
Foto: Divulgação
A mais nova atração do bairro do Horto Florestal é uma obra de arte de 30 m² em homenagem ao paisagista Burle Marx, um entusiasta da flora brasileira. O painel cheio de cores fica no Posto do Horto, na Avenida Santa Luzia, e é assinado pelo renomado artista visual baiano Menelaw Sete.
Conhecido como Picasso Brasileiro por seus expressivos traços cubistas, o artista viu no convite uma oportunidade de levar arte e alegria para as ruas. “A arte é sempre um alívio para momentos difíceis e notícias ruins. Fico feliz em trazer esse leveza com um painel desse porte, ao alcance de todos, que pode inspirar muitos passantes a terem um dia mais ameno”, afirma o artista
A obra, que já atrai olhares encantados de quem passa, ficará exposta de maneira permanente, no Posto do Horto, no Horto Florestal, bairro emblemático da capital baiana, privilegiado pelo verde e cercado pela natureza. “Os tempos que estamos vivendo deixam claro a importância de trazer leveza para o nosso dia a dia. Levar a arte para as ruas é, sem dúvida, uma forma de proporcionar esse toque com alegria. É uma satisfação imensa para a equipe do Posto Do Horto proporcionar ao nosso bairro a arte de Menelaw Sete, por meio das suas cores vibrantes e traços expressivos”, afirma Djalma Neto, gestor do Posto do Horto. Além dessa intervenção artística de rua, Menelaw Sete, que possui 33 anos de arte e mais de 50 mostras internacionais no currículo, também participou da CowParade Salvador. “Entrar nesse movimento de arte de rua me permite experimentar novas possibilidades, saindo do atelier e levando minhas obras para todos.”
Burle Marx
Menelaw Sete é um grande admirador de Burle Marx, por isso, planejou uma obra inspirada nas cores da natureza. Para a realização da obra, fez uma grande pesquisa sobre a trajetória do paisagista. O nome e a inspiração principal do painel está relacionada à valorização que Burle Marx dava às espécies brasileiras, ele foi o primeiro paisagista a usar essas espécies em projetos, isso em uma época em que os projetos paisagísticos seguiam o modelo francês. 
