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Bahia

IBGE: Em 2020, efetivos de galináceos e ovinos bateram novos recordes na Bahia

Rebanho bovino foi o menor em 20 anos

Por Da Redação
Ás

IBGE: Em 2020, efetivos de galináceos e ovinos bateram novos recordes na Bahia

Foto: Reprodução

De 2019 para 2020, 5 dos 8 rebanhos investigados na Bahia pela Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do IBGE, mostraram reduções de efetivos, com destaque para o bovino. Ainda assim, dentre os 3 rebanhos que cresceram, 2 bateram novos recordes: o de galináceos e o de ovinos. 

Já dentre os 4 produtos de origem animal acompanhados pela pesquisa no estado, 3 tiveram aumentos quantitativos.

O destaque em termos de avanço ficou com o mel de abelha, enquanto a produção de leite foi a única que recuou entre 2019 e 2020.

Apesar da queda no leite, o valor total da produção animal na Bahia avançou de forma significativa no ano passado.

Teve a maior taxa de crescimento (+37,7%) e o maior aumento absoluto (mais R$ 592,5 milhões) em 26 anos (desde a implantação do Real, em 1994) e atingiu um novo recorde: R$ 2,2 bilhões. Todos os 4 produtos tiveram aumento do valor gerado, entre 2019 e 2020.

O valor da aquicultura baiana também cresceu, em 2020, pelo segundo ano seguido (+17,0% frente a 2019), indo a R$ 171,6 milhões, o patamar mais elevado desde que a atividade passou a ser investigada pela PPM, em 2013.

Dentre os efetivos da pecuária, um dos principais destaques positivos na Bahia foi, mais uma vez, para os galináceos (grupo que engloba frangos para corte e galinhas poedeiras). Entre 2019 e 2020, o plantel desses animais no estado aumentou de 47,5 milhões para 47,7 milhões, a uma taxa de 0,5%, que representou mais 230 mil cabeças em um ano.

Foi apenas o 14º maior crescimento do país em números absolutos, mas fez com que o efetivo baiano de galináceos quebrasse o recorde anterior e atingisse, no ano passado, seu maior patamar nos 46 anos da PPM, que começou em 1974.

O aumento no número de galináceos em 2020 foi o segundo consecutivo, puxado pelo crescimento do efetivo de galinhas poedeiras (para produção de ovos), que passou de 6,05 milhões para 6,84 milhões de animais entre 2019 e 2020 (+13,2%).

Por outro lado, o efetivo destinado ao abate mostrou leve recuo, de 41,4 milhões para 40,9 milhões de animais (-1,4%).

Com o resultado positivo dos galináceos entre 2019 e 2020, a Bahia superou Mato Grosso (47,2 milhões de animais em 2020), passando do 8º para o 7º maior efetivo do país, respondendo por 3,2% do total nacional, que foi de 1,5 bilhão de cabeças (+1,5% em relação a 2019).

Tanto em 2019 quanto em 2020, Barreiras (7,2 milhões de animais), Conceição da Feira (3,3 milhões) e Luís Eduardo Magalhães (3,2 milhões) foram as cidades com os maiores plantéis de galináceos na Bahia.

De 2019 para 2020, Varzedo teve o maior aumento no número de galináceos no estado. Em um ano, o efetivo do município cresceu 43,7%, de 1,1 milhão para 1,6 milhão. Com o resultado, Varzedo passou a ter o 9º maior plantel de galináceos da Bahia, no ano passado (em 2019, era o 11º).

Eunápolis também foi um destaque positivo, com aumento de 23,8% no efetivo de galináceos (de 2,0 milhões para 2,5 milhões, entre 2019 e 2020), passando da 7ª para a 4ª posição no ranking baiano.
 

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