IBGE: Entre 2018 e 2019, comércio baiano cresceu em número de unidades e trabalhadores
Em 2019, havia 89.817 unidades locais comerciais ativas e com receita de revenda na Bahia
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Após ter encolhido na passagem de 2017 para 2018, o comércio baiano viveu um ano de expansão em 2019. Tanto o número de estabelecimentos comerciais quanto o total de trabalhadores que eles empregavam voltaram a crescer na Bahia. Apesar disso, o setor viu sua receita bruta de revenda cair nesse período, e o estado voltou a perder participação no valor gerado no Nordeste.
As informações são da Pesquisa Anual de Comércio (PAC), realizada pelo IBGE. Ela retrata as características estruturais do segmento empresarial da atividade de comércio no Brasil e em cada unidade da Federação.
Em 2019, havia 89.817 unidades locais comerciais ativas e com receita de revenda na Bahia. Este número cresceu 1,6% em relação a 2018, quando havia 88.381 estabelecimentos comerciais, com um saldo de mais 1.436 unidades comerciais funcionando, em um ano.
O crescimento absoluto foi o quarto maior entre as unidades da Federação, abaixo apenas do apresentado em Goiás (+4.380 unidades), Espírito Santo (+4.072) e Distrito Federal (+2.054). Em termos percentuais, o crescimento baiano foi o sexto maior do país, no período.
Entre 2018 e 2019, no Brasil como um todo, o número de unidades locais de empresas comerciais caiu pelo sexto ano consecutivo (-3,0%), passando de 1.647.239 para 1.597.424, o que significou menos 49.815 estabelecimentos.
A Bahia se manteve, em 2019, como o sexto estado em número de unidades locais de empresas comerciais e o líder do Norte-Nordeste nesse indicador.
O crescimento no número de unidades locais comerciais na Bahia, entre 2018 e 2019, levou também ao aumento no número de trabalhadores no setor. Em 2019, 475.563 pessoas estavam ocupadas nos estabelecimentos comerciais ativos no estado, frente a 464.150 em 2018. Isso significou mais 11.413 pessoas trabalhando nas empresas do setor em um ano (+2,5%).
A Bahia teve o segundo maior aumento absoluto no número de trabalhadores no comércio, no período, atrás apenas do Espírito Santo (+32.216 empregados). Em termos percentuais, o estado apresentou o sétimo maior crescimento.
No Brasil como um todo, após dois anos de avanços, o número de trabalhadores em unidades locais de empresas comerciais recuou, entre 2018 e 2019, de 10.209.433 para 10.167.017, o que representou menos 42.416 pessoas (-0,4%).
