IBGE mostra desemprego recorde enquanto o Caged diz que país cria vagas
Os dados vêm dos registros que as empresas enviam ao Ministério da Economia
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Com metodologias diferentes, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregos e o IBGE, divulgaram nesta quarta-feira (23), pesquisas sobre a taxa de desemprego no país.
De acordo com o Caged, em novembro, o país teve o quinto mês seguido de criação de vagas, com um saldo positivo de 414.556 postos de trabalho. Já o levantamento do IBGE, relatou um aumento da população ocupada, mas também mostrou que existem 14 milhões de brasileiros à procura de uma vaga, patamar recorde.
Desde maio, quando o IBGE começou a medir os efeitos da pandemia sobre o mercado de trabalho, houve aumento de 38,6% no total de desempregados.
O Caged considera apenas os trabalhadores que têm carteira de trabalho assinada e são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho, ou seja, quem não tem carteira assinada, não é contabilizado.
Já o IBGE considera todos os tipos de ocupação, formais e informais, além de empresários e funcionários públicos. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid foi criada para medir o impacto da pandemia no mercado de trabalho.
Os dados vêm dos registros que as empresas enviam ao Ministério da Economia, que é responsável por controlar as admissões e demissões dos trabalhadores sob o regime da CLT.