IBGE: Produção industrial tem 2ª alta seguida
Entretanto, o setor ainda acumula queda de 1,4% no ano
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (1), que a produção industrial brasileira cresceu 0,3% em setembro, na comparação com agosto, puxada principalmente pela produção de veículos automotores.
Segundo o órgão, essa foi a segunda alta mensal seguida. O resultado de agosto foi revisto para um avanço de 1,2%, ante leitura anterior de alta de 0,8%.
Todavia, o setor industrial ainda acumula queda de 1,4% no ano.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve alta de 1,1% em setembro, o primeiro avanço depois de 3 meses resultados negativos consecutivos nessa base de comparação. Já acumulado em 12 meses, a produção industrial mostra uma redução da intensidade de perda, ao passar de -1,73% em agosto para 1,4% em setembro, mas ainda ficou acima do registrado em julho (-1,3%).
De acordo com o IBGE, o resultado trimestral negativo é explicado principalmente pela queda de ritmo de três das quatro grandes categorias econômicas, com destaque para bens de consumo duráveis e bens de capital, pressionadas, em grande parte, pela menor fabricação de automóveis e de bens para equipamentos de transporte.
O resultado positivo no mês foi puxado principalmente pela produção de veículos automotores, reboques e carrocerias, que registrou avanço de 4,3%, revertendo queda de 2,4% no mês de agosto.
Outros setores que tiveram impacto positivo na produção foram o de confecção de artigos de vestuário e acessórios (6,6%), de bebidas (3,5%), de produtos de metal (3,7%), de móveis (9,4%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,0%) e de produtos de borracha e de material plástico (1,4%).
Entre as quedas, os desempenhos de maior impacto no índice geral foram: impressão e reprodução de gravações (-28,6%), indústrias extrativas (-1,2%), máquinas e equipamentos (-2,8%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,8%) e produtos do fumo (-7,7%).