IGBE: Serviços baianos recuam 0,8% nos meses de maio e junho
Foi um desempenho pior que o do país como um todo
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A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE mostra que em junho, o volume do setor de serviços na Bahia voltou a recuar na comparação com o mês anterior (-0,8%), na série com ajuste sazonal, após ter registrado crescimento importante na passagem de abril para maio (12,6%).
Foi um desempenho pior que o do país como um todo (onde houve alta de 1,7%) e o terceiro pior resultado entre as unidades da Federação, acima apenas dos verificados em Mato Grosso (-5,0%) e Tocantins (-1,8%). Nessa comparação, houve altas dos serviços em 23 dos 27 estados, sendo as mais expressivas no Acre (12,2%), Piauí (5,8%) e Rio de Janeiro (5,4%).
Apesar do desempenho negativo dos serviços baianos, na passagem de maio para junho, o setor conseguiu fechar o primeiro semestre num patamar equivalente àquele em que operava antes da pandemia da Covid-19. Em junho, o volume de serviços prestados no estado ficou 0,1% acima de fevereiro de 2020.
Na comparação com junho de 2020, os serviços na Bahia seguiram com crescimento importante (27,9%). Foi o terceiro resultado positivo nessa comparação com o mesmo mês do ano anterior, depois de quase dois anos de quedas consecutivas (de junho de 2019 a março de 2021). Foi ainda o segundo maior avanço para o setor no estado em toda a série histórica da PMS (iniciada em 2012 para esse indicador), só perdendo para a taxa de maio/21 (33,9%).
Entretanto, a alta se deu, mais uma vez, em cima de uma forte queda enfrentada em junho de 2020, frente ao mesmo mês de 2019 (-23,2%).
Nesse confronto, os serviços cresceram no Brasil como um todo (21,1%) e em todos os estados. Acre (40,9%), Alagoas (39,9%) e Roraima (39,3%) tiveram as maiores altas. A Bahia teve o quinto melhor resultado.
Assim, no acumulado no primeiro semestre de 2021, frente ao mesmo período de 2020, os serviços baianos cresceram 6,5%, sustentando um resultado positivo e acelerando em relação ao crescimento acumulado até maio (de 2,9%). Ainda assim, a taxa foi menor que a do país como um todo (9,5%) e apenas a 18ª entre as 27 unidades da Federação. Todos os estados mostraram avanço no indicador.
Já nos 12 meses encerrados em junho, o setor de serviços baiano ainda acumula queda (-4,3%), num resultado bem aquém do nacional (0,4%) e o 6º pior entre os 27 estados. Nesse confronto, o setor apresenta altas em 14 unidades da Federação.