Impacto do aumento do salário mínimo varia de R$ 7,7 bilhões a R$ 17,1 bilhões aos cofres públicos
Ministro da Fazenda defende manutenção do salário mínimo em R$ 1.302
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, embarcou para a Suíça como representante da delegação brasileira em Davos para o Fórum Econômico Mundial, defendendo a manutenção do salário mínimo em R$ 1.302, enquanto a ala política do governo sustenta o reajuste do valor para R$ 1.320. As informações são da CNN Brasil.
Por causa dessa disputa, entre manter o equilíbrio das contas públicas ou aumentar a renda da população, o presidente Lula vai se reunir nesta quarta-feira (18) com mais de 600 representantes de centrais sindicais no Palácio do Planalto, que apoiam o reajuste para R$ 1.342 a partir de maio.
O especialista em contas públicas Murilo Viana calculou o impacto desses aumentos para os cofres da União. O custo do reajuste do salário mínimo para R$ 1.320 (aumento real de 2,81%) seria de R$ 7,7 bilhões.
Já caso seja feita a vontade dos sindicatos, com reajuste para R$ 1.342 (aumento real de 4,53%), o custo seria de R$ 17,1 bilhões. Para o cálculo, Murilo Viana considerou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 5,93% e o salário mínimo de 2022 de R$ 1.212.